quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Grupo de Controle do Tabagismo

A Clínica da Família Dr. Felippe Cardoso, junto com as equipes Três reis, Aparecida e Penha, iniciaram hoje trabalho com novo grupo que participará de tratamento contra o fumo.



Na primeira reunião são explicados o funcionamento do Programa de Controle do Tabagismo, os tipos de dependência existentes, algumas exigências para participar do grupo (como a questão da frequência nas terapias de grupo), as expectativas dos pacientes quanto ao tratamento e os recursos terapêuticos e medicamentosos que o grupo oferece, como é o caso do adesivo e da pastilha de nicotina e, em alguns casos, o medicamento Bupropiona que atua diminuindo a vontade de fumar.


O tratamento divide-se em duas etapas: primeiramente objetiva-se a abstinência por 4 semanas, utilizando técnicas cognitivas comportamentais para reformular a relação que o fumante tem com o cigarro. A etapa seguinte tem como foco principal a manutenção da abstinência, ou seja, a consolidação da parada, visto que vários pacientes conseguem deixar o cigarro, mas sentem dificuldades de manter essa decisão por longo prazo.


O paciente pode ser acompanhado até por 1 ano de tratamento, visto que o maior número de recaídas ocorre até esta data.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Assassina silenciosa


Bem amigos da equipe três reis mais uma vez nos encontramos aqui no nosso blog.HOje vamos falar de uma doença mundialmente conhecida como a ASSASSINA SILENCIOSA, por que este nome? vamos descobrir porque?
O legendário Hassan Sabbah foi exilado da corte para
uma montanha na Pérsia do século XI e mobilizou seus
terríveis discípulos para aterrorizar imensamente as regiões
vizinhas, causando incontáveis mortes e uma reputação
tão terrível que o nome de seus discípulos – “hassassines”
– deu origem à palavra “assassino”. Esta palavra viajou
pelos séculos nas expressões culturais da humanidade e
hoje é comumente utilizada para caracterizar a hipertensão
arterial, mundialmente conhecida como a “assassina
silenciosa”.
Só no Brasil, esta doença é responsável pela morte de 150
mil pessoas a cada ano. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde, a pressão sangüínea elevada é o prin-
cipal fator de risco de morte entre as doenças não-trans-
missíveis. Ao redor do mundo, a alta pressão sangüínea
atinge aproximadamente 1 bilhão de pessoas, número
que deve aumentar em 60% até 2025, de acordo com o re-
latório “Impacto da Alta Pressão Sangüínea”, apresentado
ao Parlamento Europeu em 2007.
A primeira causa de morte no nosso país é infarto do mio-
cárdio, seguida do acidente vascular cerebral, doenças
que têm como sua principal causa a hipertensão não
controlada. Embora outros fatores de risco - como taba-
gismo, dislipidemias, diabetes, obesidade, estresse e se-
dentarismo - sejam também importantes fomentadores
das doenças cardiovasculares, a hipertensão, por ser
mais prevalente, destaca-se entre todos.
A hipertensão é mortal porque afeta três órgãos vitais: co-
ração, cérebro e rins. Suas consequências nos diversos
órgãos estão relacionadas principalmente à aterosclerose
que é a lesão e a presença da placa de “gordura” na pa-
rede dos vasos e também à sobrecarga para o funciona-
mento de alguns deles.
Atingindo o coração
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, dentre
os fatores de risco para mortalidade, a hipertensão explica
25% das mortes por doença coronariana. O coração é um
órgão particularmente suscetível na hipertensão porque o
aumento da pressão faz com que ele tenha que bombear
sangue com muito mais força. Como ele é um músculo,
ao fazer mais força, ele aumenta de tamanho como o bí-
ceps de um halteroflista. Este aumento de tamanho dif-
culta ainda mais a chegada de oxigênio e nutrientes.
Se um trombo se forma num vaso do coração, pode ocor-
rer um infarto do miocárdio. Infarto signifca morte de teci-
do e miocárdio é o tecido cardíaco. Para que ocorra infarto,
uma das artérias que levam sangue para o coração é oclu-
ída causando a morte das células musculares cardíacas.
No Brasil, a primeira causa de morte é o infarto do miocár-
dio, seguida do acidente vascular cerebral (derrame), doenças que
têm como sua principal causa a hipertensão não controlada.
HIPERTENSÃO:
ASSASSINA...6
As células musculares do coração não somente se con-
traem impulsionando o sangue, mas também transmitem
o impulso elétrico que faz com que o coração bata de
modo organizado. A morte de células cardíacas geram al-
terações nessa condução elétrica, que desorganizam as
contrações do coração. Estas contrações desorganizadas
do coração podem, enfm, causar aritmias cardíacas ou
até uma parada cardíaca.
Atingindo o cérebro
Ao afetar o cérebro, formando um trombo em um dos va-
sos cerebrais, a pressão sagüínea elevada pode causar
um AVC (Acidente Vascular Cerebral), o popular “derra-
me”. No Brasil, uma das principais causas de morte em
todas as regiões do país é o AVC, acometendo as mulhe-
res em maior proporção. Segundo o Ministério da Saúde,
dos que sobrevivem à ocorrência de derrames, 50% fcam
com algum grau de comprometimento. Segundo a Socie-
dade Brasileira de Hipertensão, dentre os fatores de risco
para mortalidade, a hipertensão explica 40% das mortes
por AVC.
Atingindo os rins
Os rins fltram os resíduos e excretam fuido (urina) quando
a pressão arterial força o sangue através das estruturas in-
ternas do rim. Ao atingir os rins, a alta pressão sangüínea
lesa as artérias gerando uma insufciência renal, o que nor-
malmente leva a uma redução da produção de urina. Esse
quadro causa o acúmulo de líquidos e resíduos tóxicos no
organismo. Se esses resíduos não forem eliminados, eles
prejudicam o funcionamento de vários órgãos, podendo
levar o paciente à morte. No rim, a hipertensão arterial
torna-se um ciclo vicioso cruel, pois causa a insufcência
renal que, por sua vez, aumenta ainda mais a hipertensão
arterial, gerando uma hipertensão secundária.
Além de letal, a hipertensão é considerada uma doença
“silenciosa”, pois evolui quase sem ou com poucos sinto-
mas. Por isso, grande maioria dos hipertensos não se trata
corretamente e talvez nem saibam que estão doentes. De
acordo com o diretor do Instituto de Hipertensão de Minas
Gerais, o Dr. Marcus Vinícius Bolívar Malachias, “a hiper-
tensão representa o mais importante fator de risco para o
desenvolvimento de doença cardiovascular no Brasil e no
mundo. Cerca de 40% dos adultos do planeta apresentam
elevação da pressão arterial e estima-se que menos de
10% deste imenso universo de pessoas em risco estejam
em tratamento correto e contínuo.”
Cerca de 70% das pessoas que sofrem da doença desco-
nhecem ter o problema, de acordo com um relatório apre-
sentado ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, por Georgs
Andrejevs, representante da Letônia. Essas enfermidades
matam 1,9 milhão de pessoas por ano na União Européia,
segundo o relatório. “As conclusões signifcativas do rela-
tório Impacto da Alta Pressão Sangüínea demonstram a
urgência para a necessidade de uma ação política nessa
área”, disse Andrejevs. “O relatório destaca o impacto glo-
bal e os desafos da hipertensão na saúde dos cidadãos
e alerta para o perigo de negligenciar o efeito da hiperten-
são como um mero sintoma.”
Em março de 2005, a equipe do programa televisivo Fan-
tástico, da Rede Globo, abordou pessoas aleatoriamente
na rua, aferindo a pressão sangüínea dessas pessoas. En-
tre os abordados estava Creuza Maria Pereira da Silva, 61
anos, doméstica, 70,9 quilos. A pressão de Creuza foi afe-
rida: 19,5 por 12! Isto é, muito acima do que é considera-
do normal. “Quando eu fco nervosa eu sinto que ela sobe
um pouquinho”, explicou Creuza. Muita gente acha que
quando a pressão sobe a pessoa sente dor de cabeça.
Não é verdade! Geralmente não se sente nada.
...SIlENcIOSA
O que é hipertensão Arterial?
Pressão ar terial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo
volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. ela pode ser
modificada pela variação do volume ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimen-
tos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. os estímulos hormonais e nervosos que regulam a
resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental.
Hiper tensão ar terial é a pressão ar terial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com
mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em
várias visitas médicas. elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo,
preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café. 7
No Brasil, a doença atinge 45 milhões de pessoas. E me-
tade delas nem desconfa. Mas existem sim alguns gru-
pos de pessoas que estão muito mais vulneráveis a esta
assassina silenciosa, como os obesos, os tabagistas, os
estressados e os flhos de hipertensos. Não se sabe ao
certo a razão para o aparecimento da hipertensão arterial,
mas fatores genéticos são os mais importantes, uma vez
que a presença da mesma em um ou ambos os pais, já
torna o flho um candidato a se tornar hipertenso também.
Além disso, a hipertensão arterial tem características vas-
culares, neurológicas, nefrológicas, cardiológicas e en-
dócrinas, o que a torna uma doença estudada e tratada
por muitas especialidades médicas.
Do ponto de vista endocrinológico, sabemos que fatores
hormonais são responsáveis pela redução da elasticidade
dos vasos sangüíneos e, por conseguinte, pelo aumento
da pressão arterial. A conseqüência, em longo prazo, é
um trabalhoso esforço do coração para conseguir bom-
bear o sangue nesse extenso leito vascular estreitado,
exercendo uma atividade de musculação contínua, diária,
exaustiva, fazendo com que a musculatura do coração
sofra hipertrofa como o bíceps de um halteroflista.
O excesso de peso também é um dos fatores causais
da hipertensão. Ele é responsável pelo aumento de 2 a
6 vezes do risco de hipertensão. Os hipertensos com ex-
cesso de peso devem seguir programas para redução de
peso. Segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Arterial, o IMC, Índice de Massa Corporal, deve ser in-
ferior a 25kg/m2 e a circunferência da cintura inferior a
94cm para homens e 80cm para mulheres. Uma redução
de 5% a 10% do peso inicial já é capaz de baixar a pres-
são arterial.
Além de letal, a hipertensão é considerada uma doença
“silenciosa” pois evolui quase sem ou com muito poucos sin-
tomas. Por isso, grande maioria dos hipertensos não se trata
corretamente e talvez nem saibam que estão doentes.8
É fato que o estresse é uma epidemia mundial da moder-
nidade. Nascemos em uma civilização cujos ritos sociais
(trabalhar, casar, enriquecer, procriar, satisfazer desejos,
desejar mais, ter um desempenho sexual e profssional
perfeito etc) espremem os indivíduos em engrenagens
que estressam as possibilidades humanas para além do
extremo suportável. Esta epidemia já vem sendo anuncia-
da há muitas décadas, desde o lançamento do clássico
flme de Charles Chaplin entitulado “Tempos Modernos”.
Nesta revista, optamos por contribuir para esta denúncia
ressaltando que o estresse é um dos principais fatores de
risco da hipertensão arterial, causa de tantas mortes por
infarto agudo do miocárdio, derrame ou insufciência re-
nal, como demonstrado nas outras páginas desta edição
da Interativa.
Quem nunca sentiu vontade de gritar aos céus: “pára tudo
que eu quero descer!” Acontece quando nos vemos tão
atolados com pressões vindas de todos os lados da vida
– trabalho, família, amor, sexo, amigos – que realmente
desejamos intensamente uma só coisa: férias de nós
mesmos, férias das circunstâncias de vida que criamos.
Como se pudéssemos “dar uma morridinha” de 15 dias
para recuperar nossas forças e seguir em frente na dura
batalha da vida. Mas isto é impossível. Então, o que fazer
quando nos sentimos assim atolados em nossas próprias
escolhas, atolados nos compromissos que assumimos?
Não é possível fugir. Mesmo que tentemos fugir dos pro-
blemas, evitando-os, isso só os faz aumentarem e nos
atingirem com mais força. É fácil encontrarmos em nos-
sas memórias exemplos de como isso acontece. Desde a
infância, quando “enrolamos” para entregar um trabalho
na escola e deixamos para depois, o depois chega e nós
temos que enfrentar as consequências de nossa preguiça
e irresponsabilidade. Não há choro que transforme uma
reprovação em uma nota máxima. Saímos da infância, su-
peramos a juventude e encontramos a maturidade. As cir-
cunstâncias dos compromissos e pressões mudam, mas
o processo psíquico e emocional é o mesmo: o estresse e
como lidamos com ele.
No fundo, o caminho para superar esse estresse é um só:
encarar os problemas com toda a atenção e força que ti-
vermos e resolvê-los, um a um, determinados a não fugir,
mas enxergá-los o mais claramente possível, mesmo que
sintamos vergonha ou medo do que iremos enxergar so-
bre nós mesmos. No fundo, o caminho é um só, mas há
muitas formas de percorrê-lo. Para alguns, há tanta falta
de sentido na própria existência que é preciso apaixonar-
se pela vida novamente ou pela primeira vez. Para es-
tes, a experiência da compaixão e solidariedade através
de serviços voluntários são uma opção muito efciente.
Outros construíram processos psíquicos de auto-destrui-
ção tão confusos e sutis que é preciso um processo de
auto-conhecimento sistemático, como uma terapia.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Inauguração

Representantes da equipe 3 reis comparencendo a inaguração da clínica da famíli de Del Castilho, com a presença do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes

quarta-feira, 27 de julho de 2011

documentário sobre a história do nosso bairro, assista é muito interessante!

ÁREA INTERESSANTE

Bem amigos da equipe três reis, é a primeira vez que estou postando, portanto, tenho ainda muitas coisas para dizer. Muitos de vocês já conhecem, a maioria não, a área da três reis também conhecida como Vacaria, ou melhor, a estrada por onde houve a fuga dos criminosos; é um lugar de pessoas muito simples, mas, receptivas e cheias de alegria. Levou-me a pensar, no começo do meu trabalho como Acs e sendo morador,se a clínica faria a diferença, e com o tempo eu percebi que sim, as pessoas tem em nós a referência que antes não tinham, podem desabafar, marcar consultas entre outras coisas mais. É um precesso lento, ou melhor, de desintoxicação, pois há muito não se via o empenho do poder público em dar dignidade à comunidade,entretanto,

as pessoas estão se habituando a "nova ordem" e ,graças a Deus, felizes e com o espírito de colaboração e assim vamos seguindo para o caminho do progresso fazendo a nossa comunidade cada vez melhor

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011